terça-feira, 14 de outubro de 2008

Living in a fantasy.

E aquele velho sentimento atormentava seu coração. Para falar a verdade, ela não sabia exatamente o que sentia. De vez enquando, ele vinha forte. Tão forte que chegava a doer em sua alma. Outras vezes, ele vinha fraco, de um jeito que ela não chegava nem a se importar. Porém, de um jeito ou de outro, ele estava ali. E ela não sabia por quanto tempo ele continuaria atormentando-a.
Ele crescera. A causa do sentimento, quero dizer. Não era mais tão loiro, não tinha mais quatorze anos e abandonara a altura de 1.68. Se tornara um homem. Apesar de todas as mudanças, para ela, ele continuava o mesmo. O mesmo pelo qual ela se via apaixonada há extintos quatro anos atrás.
Inúmeras vezes, ela se pegava pensando se tudo isso valia a pena. Ele não parecia se importar com ela o tanto que ela se importava com ele. Tudo bem, ela não sabia o que sentia por ele realmente. Mas mesmo assim, ela se importava. E muito.
Ninguém pode mandar no coração. O sentimento mesmo que abalado, ainda existe. Metade do mundo sofre por um amor não - correspondido e, entre tantas pessoas, ela era apenas mais uma. Talvez não se desse conta disso ou apenas fingia que não dava. Acho que no fundo, ela não queria esquecê-lo. Tinha a esperança de um dia ficar com ele.
Pobre garota. Em meu conceito, acho que aquele ditado 'A esperança é a última que morre' engana muitas pessoas. Mais do que isso, fere. E são feridas que podem demorar muito tempo para serem cicatrizadas.

Um comentário:

disse...

chorei litros! :'|